De acordo com o boletim de ocorrência, o procedimento realizado na delegacia apontou que o condutor tinha 0,09 mg de álcool por litro de sangue, o que é classificado como infração gravíssima.

Ele foi preso em flagrante, sem direito a fiança. Após a audiência de custódia, a Justiça de São Paulo converteu sua prisão em preventiva.

Geovanna Viana Lima, de 19 anos, estava a caminho do supermercado com duas amigas quando foi atropelada. Em depoimento à polícia, as meninas disseram que o veículo se aproximou em alta velocidade, por isso não conseguiram vê-lo antes de atravessar a via.

Testemunhas que estavam em pontos diferentes da avenida no momento do atropelamento reforçaram a versão das amigas. Segundo os relatos, o motorista estaria dirigindo a cerca de 150 km/h, numa via em que o limite de velocidade é de 50 km/h.

"Ela voou. Foi quase uns 20 metros, assim. Foi uma cena horrível", afirmou o trabalhador autônomo Arthur Guilherme.

Somente a perícia poderá determinar a velocidade em que o veículo trafegava.

Ao dar sua versão dos fatos, o motorista Arthur Franklin Moita negou ter ingerido bebida alcoólica. Ele afirmou ainda que estava dirigindo "pouco acima" da velocidade permitida, a aproximadamente 70 km/h.

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e será investigado pelo 2º Distrito Policial do município.

No boletim de ocorrência constam ainda outras duas infrações ao Código de Trânsito Brasileiro: tráfego acima do limite de velocidade e participação em racha, sendo essa última fruto do relato de uma testemunha que afirma ter visto o veículo disputar corrida com outro carro esportivo momentos antes do atropelamento.

Arthur Franklin Moita também nega a participação em um racha.